Passaporte e Visto.

 

Pra tirar o passaporte marcamos no Aeroporto Tom Jobim, pois era o que tinha data mais proximada.

Nos postos da Barra, não daria tempo, pois ainda faríamos o processo todo do visto(ui medo, medo, medo…)

Chegando o aeroporto fomos mto bem atendidos e tudo com mta agilidade. Qdo o funcionário q nos atendeu estava terminando, Malú perguntou:

“Mamãe, já é hoje o dia de ir na casa do Mickey”

rsrs, até o funcionário riu.

Em 2 dias recebemos um e-mail de que os passaportes estavam prontos e em uma semana já fomos lá e retiramos ele. Não sei exatamente quanto foi, mas logicamente teve um custo né? Como tudo daí pra frente teria…

 

Visto

 

Hora de marcar a tão temida entrevista do visto. Eu estava muito nervosa porque não trabalho, não estudo e teoricamente quanto mais vínculo no país tiver, melhor as chances de ninguém encrencar com a sua cara.

Nando não estava tão preocupado, apenas tenso(rs até porque somando visto pra 4 pessoas desembolsamos algo em torno de um pouco mais de R$1.000,00 só pra tentar o visto). Quanto a minha situação ele disse não ter problema pois eu era dependente dele no IR. Tinha duas filhas, casa, não tinha pq eu ir pro EUA “lavar louça” rsrs.

O importante é vc reunir todos os documentos necessários q comrpovem renda e vínculos com o país de origem. Vale até recibo de matrícula da escola do filho. IR. Declaração do trabalho, documentos da sua emrpegada/babá(caso tenha). Tudo.

Preencher o formulário e não mentir jamais, eles fareja, cheiro de mentira. Tb tem fama de serem meio petulantes(conosco não foram), então evitem brincaderinhas.

Crianças até 14 anos não precisam ir ocm os pais. Deixamos as meninas em casa e fomos nós dois sozinhos. Eu estava um pilha, Malú já contava os dias no calendário. Já tínhamos pagado pacote( o q não é recomendado pelo Consulado e nem é bom q vc diga isso na ficha, eles podem te barrar só por “birra”) não dava pra ter o visto negado a essa altura.

No meio do caminho entre os dias q marcamos e o dia efetivo da entrevista, o Brasil fechou acordo de visto por 10 anos. OBA! Os nossos já vieram assim. Com validade até 2020.

Chegando no consulado, vc enfrenta uma fila básica do lado de fora. Lá vc já preeenche uma ficha e aguarda. Entramos rápido. É horário marcado mas vc quase nunca é atendido na hora. Entre entrarmos e sairmos o processo levou umas duas horas.

Chegando lá, vc vai até uma balcaõ entrega uns domcumentos e recebe uma senha. senta e aguarda. Qdo chamado, é levado pra uma fila onde tiram suas digitais de todos os dedos da mão.

Após isso vc fica em pé ali em outro fila mais na frente, de frente pras cabines q eles fazem a entrevista e sim, todo mundo ouve as entrevistas. É aberto tipo caixa de banco e os caras falam no microfone. por isso, a cada visto concedido ou negado, vc ouve tudo e o nervosismo vai só aumentando.

Ouvimos histórias curiosas. E vimos q, apesar deles terem negado pouquíssimos vistos, são mesmo meio sem critério pra negar. O que te dá uma aflição ímpar. rsrsrs.

Teve um senhora muito, muito bem vestida, cahave de carro importado etc, q saiu bufando do consulado. Visto begado. Ela questionou porque o cara respondeu: Porque eu sou o cônsul e quiz assim. Entregou a ela uma cartilha escrita: “porque meu visto foi negado” ridícula, coitada. Ela saiu chorando e gritando aos 4 ventos q o amrido dela é empresário q ela tem não sei quantos imóveis,  que já tinha ido aos EUA não sei quantas vezes e que não entedia o porque de estar passando por isso.

Deu pena…

 

Teve também um rapaz q foi engraçado(coitado mas foi engraçado):

Cônsul – Motivo da viagem?

Ele – Ir ver o show da Ivete Sangalo em NY.

Cônsul – Ivete Sangalo? Não conheço. Visto negado.

 

Outra entrevista: O cônsul tá lá enchendo o casal de perguntas, quando o menino(filhinho) interrompe eles e diz:

“Moço já posso ver o Mickey Mouse?”

O cônsul riu, parou as perguntas e disse:

“Visto concedido.”

 

Mais uma:

C - “conhecem alguém nos EUA?”

DICA: Se não tiverem parentes próximos morando lá, é sempre bom dizer que não. eles podem cismar q vc vai tentar ficar.

A mulher respondeu: “Não”

O filhinho dela imediatamente disse: “-conhece sim, mamãe!”

C- Visto negado.

 

As vezes criança ajuda, mas outras atrapalha, por isso deixei D. Malú em casa, rsrs.

E a perna tremendo, chegou minha vez e eu fui fazendo cara de paisagem de q não tava desesperada de nervoso. Quem me atendeu foi um cara meio japa, estilo agente do CSI. Foi tdo mto rápido.

Cônsul – Destino?

Nando – Orlando.

Cônsul - Profissão dos dois?

N – Engenheiro(deu uma explicada rápida sobre o que ele faz mais especificadamente) e dona-de-casa.

Ele olhou pra mim, franziu a sombrancela e digitou freneticamente por 5 minutos. Eu estava ali mas meu espírito, já não habitava mais em mim, de tão nervosa q eu estava. rs.

Depois ele olhou pra gente, nos entregou o bendito papel amarelinho e disse: “Boa viagem, bem-vindo aos Estados Unidos.”

Eu abri um sorriso GIGANTESCO, abracei o Nando e as lágrimas inevitavelmente rolram como cahoeiras dos meus olhos. Fomos no guichê, pagamos o sedex ( coisa de 16 reais pra quem mora no RJ) e era só esperar. Em uma semana nossos passaportes chegaram, lindos e não só co visto de turismo mas de negócios tb.

DICA: Não é permitdo entrar no consulado com celular ou nenhum objeto eletrónico. Deixem no carro.

Na saída do consulado, encontramos com a Dan e o Léo, ajeitando tb as coisas pra viagem deles. Surpresa legal!

Saímos dali, aliviados e felizes… meu sonho estava cada vez mais perto… faltavam apenas uns quase 2 meses pra viagem…

Próximo post: Contratar agência, ou ir pro conta própria?  E a nossa opção.