Magic Kingdom – parte 5: Fantasiland

Depois que a Malú curtiu a Dona Fada Madrinha, se juntou a Nando e Nina que curtiam a fonte da Cinderela. Tinham várias moedinhas lá dentro, pensei que talvez fosse daquelas, onde jogamos uma moeda e fazemos um pedido. Pelo sim, pelo não, lá foi minha moedinha e meu pedido para voltar em breve.

 

 

Para quem gosta, como eu, de fotografar. Aquilo lá é uma loucura. Tudo é pensado e realizado nos mínimos detalhes. Dá vontade de tirar foto simplesmente de tudo! Tirei pra lá de 4.000 mas ainda senti falta de ter fotografado algumas coisas. É muita informação. E foi com esse mesmo bombardeio de informações, que Malú estava quase que hipnotizada. Falávamos com ela e ela demorava a responder, parecia que tava “viajannnndo”. E estava né? rs.

 

Resolvemos começar a brincar, e cometemos talvez, o maior erro da viagem. Começamos pelo brinquedo da Branca de Neve. Não se enganem com essa entradinha lindinha e fofinha(foto abaixo). O brinquedo é tipo um trem do terror. Ele dá mais ênfase a parte da bruxa, é escuro, tem gritos altos, para criança pequena é horrível!!! Assim que começou, aquela escuridão, raios, trovões, risadas maquiavélicas, Malú se desesperou. Foi aí que eu fui lembrar, que havia lido em algum lugar que aquele brinquedo era assustador mesmo.

 

 

Tarde demais… Malú chorava, se encolhia e pedia pra sair. Não tem como parar no meio, tivemos que esperar até o final. Foi aí, que ela pegou “trauma” de baruhos altos em inglês(pq como não entendia o que estava sendo dito, para ela eram palavras de assustar) e de escuros. Que pena, cometemos um erro fatal que prejudicaria todas as outras atrações q fossem escuras mesmo que fofinhas. Falou em carrinho que entra num tunelzinho, mesmo q clarinho e fofinho (como o do Ursinho Pooh) ela tava fora.

Fiquei mto triste, muito brava comigo mesma, foi um dos pontinhos de frustração da viagem. Eu ia demorar para me perdoar… somente na saída, é que fomos olhar o letreiro do brinquedo “The Snow White Scary Adventures” ou seja, as aventuras assustadoras de Branca de Neve. Afff, não foi por falta de aviso… foi pura desatenção nossa.

Com o decorrer da viagem, com o passar dos dias, Malú começaria a se adaptar não só com a língua, mas também, com os brinquedos, com os sons altos, até com o escuro e começaria a pedir para ir em todos, menos o da Branca da Neve. E com isso, no fim a viagem teve um sabor muito mais gostoso, muito mais feliz. E se meu marido pudesse(trabalho) teríamos estendido por mais uma semana.

Ah, e a Nina? A Nina por ter apenas 1 ano e 2 meses e noção nenhuma de perigo ou medo, dava pulinhos eufóricos no nosso colo, batia palminhas e gritava de alegria. Pode ser Branca de Neve, pode ser a Haunted Mansion, não tinha fantasma, nem monstro que assustasse ela. Para ela, era tudo muito sensorial, era tudo muito colorido, era tudo muito divertido. Rsrsrs.

Para espantar a tristeza e o pavor da Malú, nada como bom e “velho” Carrosel da Cinderela, enorme, lindo, fez a alegria voltar ao rosto da mnha princesa. Nos próximos dias, qualquer brinquedo ao ar livre, seria eleito por ela seu favorito. Encontramos a Mary Poppis na entrada, mas nem paramos para fotos.

 

 

Nesse primeiro dia, queria aproveitar todos os brinquedos. Voltaríamos outra vez e aí faríamos tudo com calma, personagens, paradas. Hoje, eu faria ao contrário, primeiro aproveitaria com minhas filhas os personagens, as paradas, depois iria ver brinquedos. Saí daqui sabendo que seria uma viagem mais voltada para magia. Mas cheguei lá, a ansiedade me fez esquecer.

 

Foi quando resolvemos mudar essa ânsia por brinquedos, foi quando me permiti curitr as paradas, sentar e vê-la passar, dançar junto com os personagens, que sabe lá Deus porque, as meninas passaram a colaborar tanto, que o tempo rendeu absurdamente e conseguimos ir em todos os brinquedos adultos que queríamos. E repetimos. Foi delicioso!

 

  

No carrosel, até nós andamos também. É delicioso, é diferente. Me senti num filme da Disney. :)

 

 

Saímos do Carrosel e fomos no Mickey’s Philarmagic. No início, Malú se empolgou, tinha óculos né? Achei que nesse ela não teria medo. Disse a ela que era um cinema. Ela já foi em cinema e se comportou muito bem. Esse brinquedo é lindo. É o Donald regendo uma orquestra e vivendo aventuras com os persnagens Disney. Mas a qualidade daquilo é absurdamente incrível. A tecnologia é espantosa. Os bichinhos voam no seu nariz. Quando ele atira as coisas, não tem quem não desvie, porque o objeto “atravessa” você.

 

É lindo, emocionante. Nina, que estava de óculos, estendia a mãozinha tentando pegar a Sininho(se não me engano) que voava bem na ponta do nosso nariz, linda, de uma riqueza de detalhes emocionante. Maridão, que até então, ainda fazia o tipo “estou aqui por causa de vcs”, começava a entender o que era aquilo tudo lá. Começou a cair da linha durão e aos poucos o menino que existe dentro dele(quem conhece ele sabe q ele é mtoooo sério, reservado, calado) surgia novamente.

Malú ora se encolhia e pedia pra ir embora(medo dos barulhos altos e do escuro), ora adorava. Tapava os olhos mas deixava uma brechinha pra ver entre os dedos. Pedia pra ir embora, mas quando o pai ameaçava atendê-la, dizia não. Estava confusa, estava gostando de umas partes, mas não gostava quando vinham os efeitos 4D, um vento repentino que soprava no rosto. Milhares de sensações mágicas, que faziam a platéia rir, se emocionar. Vez em quando todos faziam em coro: “OOOOHHHWWWWW” (expressão que fazemos quando vemos uma coisa “fofa” rsrs) Eram muitos efeitos especiais que u nunca havia visto. Tudo dentro do contexto da história. Valeu cada minuto.

Malú queria ir pro brinquedo do Dumbo, mas eu não queria ficar na Fantasiland por muito tempo. Olhava no relógio e a hora avançava horrores, já era quase a hora do almoço e eu tinha a sensação que o dia ia acabar ali e eu não ia ter saído do lugar. Que desespero que me dava. Hahaha, como eu sofri à toa… no fim percebi que ia dar sim para fazer tudo.

Saímos da Fantasiland e fomos em direção ao Palácio de Cristal, tínhamos uma reserva.