sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sonho e pesadelo – Parte 2 – a explicação.

Para as mães de crianças pequenas, prestem muita atenção na história apartir daqui. Vocês verão o quanto é lindo, trabalhoso, feliz, frustrante, emocionante, desgastante, maravilhosa, maravilhosa e maravilhosa a viagem com duas crianças pequenas. Para as mamães que já fizeram mil viagens desse tipo, ótimo, vocês já devem estar descoladas e saber tudo que vou escrever aqui. Mas muitas, como eu na época, ainda estão sonhando, curiosas, idealizando…

Não sei te dizer com uma, porque tenho duas filhas. DUAS MUDA TUDO! Já viajei nos dois times: mãe de uma e mãe de duas, falo de acordo com as minhas experiências. Certa que cada família é única. É mtooo diferente para todo mundo, principalmente pro pai e pra mãe viajar com duas, tão pequenas e sozinhos. É mto, mto, mto mais trabalhoso do que com apenas uma. Mas quando falo em trabalho, posso afirmar que o trabalho que elas deram lá, é praticamente o mesmo que elas dão aqui, no shopping, nas festinhas, em qualquer lugar(exceto no quesito alimentação). Só que com a diferença de que o shopping, a festinha, duram apenas 4 horas.  E não são 10 festinhas, 10 dias seguidos. Você não está andando o dia todo, debaixo de sol, com todo cuidado que duas pequenas requerem, esperando que elas se divirtam muito e ainda, de quebra, tentando se divertir também.Tudo fica mais “hard” por lá. É o desgaste do parque + o desgaste de duas crianças pequenas e todos os imprevistos que elas trazem: alimentação zero, febre… teve tudo isso…

 

Pra começar, posso dizer que a Malú(3 anos) até que nem deu muiiiito trabalho(no quesito cuidados básicos necessários). Criei muita expectativa na reação dela, baseada na nossa última viagem e esse foi o problema(um dos), foi a minha idealização sobre aquilo que eu gostaria que acontecesse. Como tudo na vida, se você idealiza muito algo, a chance de alguma coisinha sair diferente é bem grande. Na verdade, toda essa frustração a que me refiro, veio daí. Do meu excesso de idealização, sobre como eu viveria lá tudo que imaginei para mim e paras as meninas. Idealizei até o que minha filha iria gostar ou não. Conheço bem ela, mas eu não sou ela. Ela já tem idade suficiente para gostar de coisas por si só, ou não. E foi assim… e será sempre assim ao longo da vida dela.

Parece meio óbvio tudo que estou dizendo e você pode estar pensando: “Ah, essa mãe também é uma idiota. Lógico que as coisas seriam assim, lógico que não da para planejar, prever, idealizar.” Você pode não acreditar, mas eu tb sabia disso. Sempre soube. Porém, quando a emoção entra em campo(sobre tudo, no que diz respeito a nossos filhos, nossas expectativas sobre eles, sobre a felicidade deles), a razão fica meio prejudicada. Não conheço uma mãe que consiga ser exatamente racional quando se trata de seus filhos. É só pensar como nos sentimos quando nosso filho tenta uma aproximação com uma criança e é “rejeitado” por ela. Deus, é uma criança, mas aquilo nos consome tanto que chegamos a sentir raiva da pobre criancinha. Como ela ousa? Rs. Coisas da Maternidade…

Essa viagem me fez perceber o que eu já sabia, mas por excitação esqueci: minha filha é um ser independente, com vontade própria, com gostos próprios e não minha “Barbie Passeio”, que faz exatamente o que eu quero, que gosta do que eu quero que ela goste nas viagens. Ela nem usa pilhas, é óbvio que não daria certo! Rsrsrs. Meu anseio era que ela se divertisse muiiiiito. Mas eu queria programar com o que, ela deveria se divertir muito. (“Chamando Marcela para Terra, chamando Marcela para Terra. Câmbio.”) E quer saber? No fim das contas, ela curtiu, curtiu, curtiiiiiu muito. Viveu tudo da maneira dela. Lembra de tuuuudo nos seus mínimos detalhes e desanda a contar e relembrar e relembrar. Nos agradece por a termos levado. Diz que nos ama.

Acho q valeu MUITO a pena levá-la, porém, se você pretende ir apenas uma vez antes dos 10 anos de idade da sua filha, recomendo que leve com 5, 6 anos. Que ainda acredita nas princesas, mas que já deve ter passado da fase dos medos bobos, daqueles bem bobinhos mesmo. Tipo barulhos altos, fogos, a bruxa da história. Medinho tudo bem, mas nada que a impeça de ir em determinadas atrações, tipo pavooooor daquilo, de chorar, de querer sair. Tudo isso, todas essas nuances, vocês encontrarão ao longo do relato dos parques. E pela minha história, encontrarão 1000 dicas que servirão a vocês.

Eu queria aqui, ao longo desse relato, poder corresponder a expectativa da leitora Flávia Pereira, que em algum post anterior fez o seguinte comentário:

“Espero que você mostre no seu relato, que tudo pode ser fácil, prático e simples com crianças pequenas.”

Sinto desapontá-la… mas vambora comigo começar o exercício da viagem “free”? Sem idealizações, sem esperar, apenas estar, curtir e viver ao sabor do tempo e do vento, o sorriso e o brilho nos olhos do seu filho? Seja quanto trabalho isso signifique, o quão cansada você pode ficar. Viver os seus sonhos na medida que der pra viver, com a certeza que ainda terão muitas outras oportunidades de voltarem ali e reverem tudo aquilo que, por um motivo ou outro, não conseguiram na primeira vez?

Essa foi outra grande angústia inicial minha, eu tinha o mapa, eu tinha uma rota, eu tinha brinquedos que queria ir e tinha duas filhas que estavam me “atrapalhando” a fazer tudo que EU queria. Feio isso que eu disse né? Mas quem me conhece, sabe a mãe amorosa que eu sou. Mas esse sentimento conflitante iria fazer parte de mim no início da viagem.

Ao mesmo tempo que eu fazia de tudo para que elas aproveitassem horroooores, dá licença e me deixem aproveitar também? Pôxa… e não tinha “porta filha” para colocá-las dentro e buscar 4 horas depois (kkkk q maldade), mas eu queria correr  com tudo( cogitamos o serviço de babá lá, “descogitamos” depois de consultar o preço. Fica pra próxima, depois da mega sena). Queria fazê-las felizes, queria ser feliz e ainda tinham bolhas, sim, bolhas, muitas bolhas e calos que matavam nossos pés. Mas como assim? Levamos nossos calçados mais velhos. Os mais confortáveis, mas não adiantou. Ô vicío de não andar a pé, de usar carro para tudo, até pra pedir açúcar no vizinho. Não estávamos acostumados a andar tanto a pé. Com sapato confortável ou não, até nossos pés levariam um tempo para aprender a aproveitar tudo aquilo.

Não é fácil viajar com duas crianças pequenas, não é nada prático também, até pq ainda não inventaram o botão “on/off” de manha, fome e cansaço. As crianças ainda não vem com função auto-limpante para xixis e coisas mais substanciais(rsrsr bem q Deus podia fazer um up-grade nos novos modelos de bebê né? Imagine? Bebês auto-limpantes seriam “tudibom”).

A alimentação também foi um quesito dos mais desesperadores, nem a batata frita de lá elas queriam aceitar. Segundo minha filha mais velha: “Tinha cocô na batata”(casca). Nos primeiros dias, até o leite habitual delas, com Mucilon e  Sustagem, sei lá porque elas rejeitaram. A mais novinha, rejeitou a papinha Nestlé q está acostumada. Elas não queriam nada, além de umas mordidas numa coisa ou outra(beliscadinha mesmo).  Fiquei apavorada. Mas a pediatra já havia me alertado. Disse para eu relaxar, elas iam no máximo emagracer um pouco mas nada que uns dias de volta não recuperassem. Até nisso demorei para relaxar. No início tentamos selecionar. No fim, estávamos tão desesperados que oferecíamos qualquer coisa para elas comerem. Porcaria ou não, desde que comessem algo! Confesso que minhas filhas viveram de algodão doce, pipoca e coca-cola. Mais uns dias e elas começariam a aceitar o mamá de costume. Passaram a viver de leite com sustagem. E eu pude respirar um pouco mais aliviada. 

Gente, vamos combinar: não é fácil visitar a vovó aos domingos, que a gente já tem 1001 parafernalhas pra pôr na mochila. Imagine fazer uma viagem longa como essa? Um dia inteiro de parque? Por mais descolada que a mãe seja(isso influencia diretamente no nível de prazer da viagem), fácil, fácil não é né?

Agora simples… pode ser… só depende de você!!! Pode ser muito simples, muito gostoso. É só seguir as dicas q dei um pouco mais acima e saborear, deglutir cada grama daquilo que você estiver vivendo no momento. Se for preciso parar mais de uma hora num local que tem jato d’água pa sua filha se divertir e perder o tempo daquele hiper brinquedo famoso que você estava LOUCA pra ver, perca. Excelente motivo para voltar novamente. Tenho certeza que para os pais que já foram antes, sem filhos, a viagem deve ser mais fácil, até encantadora, pois já conhecem tudo. Podem simplesmente relaxar e olhar para aquilo tudo novamente mas agora pelos olhos de uma criança. Deve ser uma descoberta de uma outra Disney, pois tem coisas que só reparamos depois da maternidade. Deve sim, ser bem mais fácil…

Mas não IDEALIZEM nada, por favor. Pode parecer muito fácil, mas é natural do ser humano idealizar algo quando esse “algo” é importante demais para você. Quem nunca idealizou, o dia do casamento, a festa e seus mínimos detalhes(q nem sempre saem como gostaríamos), o parto normal do filho tão esperado, a festa de 1 aninho, que atire a primeira pedra. Mas esforcem-se para que isso não ocorra sobre a viagem, seja lá o quanto ela foi desejada por você. Daí, tudo será mais proveitoso.

Sei tb que muitos, não têm condições financeiras de ficar fazendo viagens como essa todo ano, todo dia, existem outras prioridades na vida. Eu tb não tenho, demorei 28 anos para ir. Minhas conquistas, são portas que Deus foi abrindo e a gente trabalhando. E assim vamos vivendo uma oportunidade de cada vez. Creio que outras virão. Mas, conselho, não se deseperem. Ainda sim, se estiverem com criança pequena: permitam-se! E confie… vai ser delicioso!

Voltando ao auge da história:

A sensação dos primeiros dois dias era de que ninguém estava se divertindo. Quer dizer, nos divertimos, curtimos, mas a sensação era de que não O suficiente. Não tanto quanto gostaríamos, ou poderíamos. Começamos a nos questionar se tínhamos feito a escolha certa mesmo. Se não deveríamos ter ido para Paris e dado uma passadinha na EuroDisney. Assim, elas teriam a magia e nós uma alternativa, caso essa história de parque não estivesse “rolando” legal. Mas em Orlando? São só parques e compras(ô delícia… rsrs). Hoje revendo as fotos, vejo q para o primeiro dia, até q aproveitamos muito, tivemos excelentes e lindos momentos, rimos tanto… mas lá na hora, meus sentimentos eram um turbilhão, minha ansiedade me consomia e me atrapalharam o caminhar e a visão…

No segundo dia, o desespero do meu marido foi tamanho,

(acho q o desespero dele estava mais ligada a minha decepção inicial por tudo q já relatei, estava ligado ao fato dele simplesmente querer me ver sorrindo, em êxtase, feliz, foi pra isso, foi mto mais por mim que tudo isso aconteceu, segundo ele depois me confessaria. Essa viagem também foi um bom momento de conversarmos muito sobre nós. E como foi válido!)

que ele cogitou largarmos tudo pra trás. Trocarmos as passagens e partimos para uma semana em Nova York. Pelo menos assim, nós aproveitaríamos alguma coisa. Já q estávamos com aquela sensação confusa de que ninguém, estava aproveitando nada. Mas como tudo que Deus faz é perfeito, ao final desse dia, minha filha virou para nós, com a carinha mais deliciosa, com a entonação de voz mais feliz do mundo e disse:

“-Mamãe, papai, eu estou adoraaaaando meu aniversário. Quero morar aqui na Casa do Toy Story pra sempre…”

Lágrimas, lágrimas, lágrimas… de cansaço, de alívio, de felicidade, de tudo…

Nos abraçamos forte, choramos, levantei, peguei o meu roteiro impresso, altamente planejado e RASGUEI em mil deliciosos pedacinhos. Apartir dali o sonho começaria intensamente feliz, pleno. Apartir dali sentimos os momentos e os “maçetes” da viagem. Apartir dali, começaríamos a rir de nós mesmos. Dos tombos, das vaciladas, das trapalhadas, das loucuras de se viajar com duas puqueninas para um lugar que exige tanto de você, física e emocionalmente. Apartir dali, literalmente: “Where dreams come true.” Afinal de contas, era o 3º aniversário da minha filha, era a comemoração dela, a viagem é dela, e quando passamos a viver a viagem por elas, não é que acabamos aproveitando muito também? As coisas começaram a fluir de uma maneira tão natural que fiz quase tudooo do que queria. O que não fiz, faremos nos 5 ou 6 aninhos da Nina. ;)

E eu percebi de maneira muito forte que minhas emoções e a forma com que eu encaro e vivo as coisas, estão diretamente ligadas a todo o restante da família. A mulher tem um papel muito importante no rumo de uma família mesmo. Hoje eu sei, que Marcela feliz, marido e filhas felizes também. Meu marido, como chefe dessa família tb tem o seu papel, mas eu, sou o equilíbrio emocional da casa. Hoje sei de maneira muito profunda, que viajar para fora é também uma maneira de viajar para dentro, de nós mesmos…

Já me alonguei demais nessa introdução, bora partir pros relatos e neles, vocês verão na prática e no decorrer da história, o motivo de toda essa filosofia de botequim aqui. rsrsrsrs…

Beijinhos,

Má.

PRÓXIMO CAPÍTULO: MAGIC KINGDOM!!! :)

9 comentários:

  1. Marcela.... estou amando seus relatos!! Estou indo para NYC e Orlando agora em Novembro. É a minha terceira vez mas parece que é a primeira.
    Ainda não tenho filhos e vamos apenas eu, meu marido e um casal de amigos.
    Mas certamente, quero levar meus filhos quando eu os tiver. Penso em poder levá-los diversas vezes e curtir como vc curtiu.
    Já estou ciente que essa viagem agora só com adultos será para atender as nossas expectativas. E qndo for a vez de levar nossos futuros babys será para realzar os sonhos deles.
    Estou amando cada detalhe.... por favor, continue!

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  2. Estou amando seu blog. Todo dia entro aqui para acompanhar sua viagem.
    Eu quis comentar esse post, em especial, porque muitas vezes me sinto uma ET no tópico de Viagens lá da comunidade. Todo mundo fala que foi uma maravilha, que não teve problema nenhum, que todo mundo curtiu... Mas como assim? Eu só posso ser de outro planeta!!! Um dia comentei com minhas amigas do parquinho (mães dos amigos de meu filhos) sobre os relatos de viagens das meninas da comunidade...Fiquei aliviada qdo elas tb se chocaram, então pensei: Eu e essas mães aqui somos de outro planeta!!! Todas concordam que viagens curtas(de carro ou avião) é mais indicado para os pequenos. Resort, fazenda ou um pequeno cruzeiro estão na mente de todas qdo se fala férias em família. E olha, que muitas só tem 1 filho. Quem tem dois então, não consegue imaginar nada diferente disso mesmo!!!
    Vc encontrou a resposta para esse problema: Não espere nada! Não tenha expectativas! Se viajar com filhos pequenos, não são eles que acompanham nos acompanham. Nós é que temos que acompanhá-los. As férias tem que ser planejada, na medida do possível, no ritmo deles. O grande conflito surge porque nós também queremos aproveitar tudo tb (essa sensação de não ter aproveitado o suficiente é que me acompanha).
    Já relatei em outras ocasiões que gosto de conhecer lugares diferente em viagens para o exterior. Pode ser o mesmo país, mas outra cidade e se for para mesma cidade por conta dos vôos, não se prolongar. Sabe aquele sentimento que vc descreveu, qdo disse que seus olhinhos eram como da sua Malu... Prestavam atenção em pequenos detalhes, ávida para explorar todas as sensações? Essa tb sou eu! Tenho um olhar e curiosidade de criança. Só que como sou uma criança grande, ao mesmo tempo que me encanta observar um céu de brigadeiro, o azul turquesa de uma praia, apreciar um doce dos deuses...tenho curiosidade pela história do lugar, das pessoas, como elas vivem.
    Acho que para viajar com crianças pequenas temos que estar muito tranquilas e conscientes de todos os imprevistos (e que podem ser muitos)
    A viagem tem que ser slow down. Por isso que acho que certos destinos estão fora para os babies.

    Fico muito feliz em saber que no final tudo foi realmente maravilhoso, pois vc descobriu a fórmula: Não existem roteiros ou programações com aas crianças. A viagem tem que ser ao sabor do vento.
    Beijossss

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  3. é muito edificante ler algo tão verdadeiro. falo desse blog e de suas palavras.
    infelizmente, cada dia que passa sinto que emburrecemos, tanto culturalmente quanto emocionalmente. verdadeiro fast food de vida.
    por isso, obrigada pela verdade.
    obrigada pela capacidade de expor e se expor.
    obrigada por fazer lembrar que a vida em sociedade deve ser bem mais que superficialidade, e que devemos buscar a união e dividir conhecimento.
    nosso desenvolvimento e nossas melhorias vêm com muito mais facilidade quando temos a capacidade de aprender e de empreender com o que recebemos. muitos aprendem e não sabem dar o retorno para seus próximos. uma pena.
    ao contrário, quando se vê pessoas - e você é uma delas - que se regozijam em apresentar suas alegrias e mazelas, de forma pura, sinto que poderemos ser capazes de realmente evoluir.
    obrigada Marcela por tudo e por toda essa esperança que você me dá.

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  4. Má, com certeza vc descobriu a formula certa: é que nao existe formula para viajar com criança!

    Voce tem toda razao, tambem acredito que pais que ja conheçam a Disney, seja um pouco mais facil pois nao tem aquele deslumbramento da primeira vez.

    Ja vi a Disney com olhos de menina, com olhos de mulher...e nao vejo a hora de ver com olhos de Mãe!

    Obrigada por compartilhar cada detalhe, inclusive as dificuldades!

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  5. Marcela,

    É realmente incrível a maneira como você relata a sua experiência com as suas filhas. Como vc sabe, fui com minha filha com 7 anos e apesar de ela já ser grandinha, se virar sozinha, acompanhar bem o pique meu e do meu marido e não ter dado praticamente trabalho nenhum, tive que abrir mão de várias coisas por ela ... Ela também é criança e tinha voltade de ir ao banheiro, vontade de dormir, ficou com febre ... faz parte! O importante na minha opinião é você adaptar tudo isso ao seu planejamento inicial, ou seja, contar com o inesperado ... Planejamos minuciosmente nossa viagem e posso dizer que cumprimos 90% do planejado. Os outros 10% foram contratempos que acabaram tornando a viagem mais interessante. E nessa hora é relaxar e curtir, não tem jeito ...Acho muito válido e continuarem fazendo meus planejamentos e roteiros, mas sempre incluindo neles um plano B (e C, e D, e E ... rsrsrs). Apesar de ter tido a oportunidade antes, preferi viajar com a Júlia mais grandinha (até pelos medos bobinhos que você citou ...)e acho que fiz a escolha certa. Mas também acho que a sua escolha foi certa, em levar suas meninas no momento em que o seu coração determinou. Neste momento não existem regras nem imposições, somente muita vontade de ir lá e fazer. Eu também deixei de fazer algumas atrações que eu queria muito por conta da correria, do cansaço e do desgaste de viajar com uma criança, mas não me arrependo pois sei que teremos outras oportunidades. Vivemos com plenitude tudo o que podímos ter vivido na Disney, se não deu pra viver tudo, paciência ... O importante é que fomos felizes ! Parabéns pela grande mulher e mãe que você é ! Um beijo grande ...

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  6. Má...chorando horrores...tô me vendo!!!

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  7. Marcela, o seu blog é otimo, agradeço pelos seus relatos.
    Quero levar minha filha em 2011, no aniv dela de 4 anos. Será que vamos conseguir aproveitar?

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  8. Oi Marcella,
    Eu comecei a ler seu blog agora e vc escreve muito bem. Estou gostando muito de acompanhar sua aventura!
    Eu tbm tenho um blog, mas está tudo mais resumido!
    Se quiser ver...
    http://viagensdafamilialares.blogspot.com/
    Eu fui com meu bebê de 11 meses, que é super levado, agitadíssimo, que só dorme mamando no peito e adora um colo! Para complicar ele ainda teve aftas na boca toda e diarréia, aí ficou ainda mais enjoado.
    Mas conhecendo bem o meu filho, eu não fui com muita expectativa...ja estava preparada para ele dar muito trabalho, para não ir em todas as atrações, até para me irritar com ele as vezes. Ele deu o trabalho que dá normalmente, mas considerando que nós ficavamos o dia inteiro na rua e que para um bebê isso é absurdamente cansativo...até que ele foi muito bonzinho! :)
    Adoramos a viagem e ja estamos planejando a próxima para quando ele estiver com 2 anos e meio e eu estiver gravida (para fazer o enxoval).
    Vou terminar de ler seu blog.

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  9. O que vc sentiu é normal (achar que não está aproveitando o máximo), a ansiedade e a expectativa são tão altas que parece que o tempo q vc tem não é suficiente, né? Por isso vem a frustração.. acho que o fato de vc ter rasgado o roteiro foi o que te "libertou"... bjss

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